Corte de R$ 19,6 bi em incentivos fiscais 2026: prepare-se agora

Projeto prevê corte de R$ 19,6 bi em incentivos fiscais para 2026: prepare sua empresa

O governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei complementar para 2026 que propõe um corte linear de 10% em benefícios fiscais, gerando uma receita adicional de R$ 19,6 bilhões. A iniciativa, integrada à proposta de Orçamento, tem caráter urgente e precisa entrar em vigor até março de 2026 para evitar desequilíbrios no caixa público.

Para prestadores de serviços, a mudança significa menor incentivo em tributos como IRPJ, PIS/Cofins, CSLL, IPI, contribuição previdenciária patronal e Imposto de Importação. A tramitação rápida e os desafios políticos no Congresso exigem que as empresas se preparem desde já, adotando estratégias de planejamento tributário e ajustes contábeis.

Choque de realidade: o corte de R$ 19,6 bi em benefícios fiscais

O governo apresentou ao Congresso um projeto de lei complementar que propõe o corte de R$ 19,6 bilhões em incentivos fiscais para 2026. Essa redução de 10% nos benefícios concedidos a empresas promete impactar diretamente a saúde financeira dos setores industrial e de serviços.

A urgência da tramitação, com necessidade de aprovação e vigência até março de 2026, acende um sinal de alerta para prestadores de serviços: sem a definição rápida no Legislativo, podem ocorrer ajustes drásticos no orçamento público e na concessão de créditos tributários.

Mais do que uma medida de contenção de gastos, a proposta reflete a busca do governo por maior transparência e equilíbrio nas contas. No entanto, a pressão política e as possíveis negociações no Congresso tornam o cenário ainda mais volátil para as empresas afetadas.

Tributos e setores afetados: quem paga a conta?

O corte de 10% nos benefícios fiscais atinge seis tributos-chave e deverá refletir de forma prática no custo tributário de empresas dos setores de indústria e serviços. Para entender melhor:

  • IRPJ: uma startup de software que hoje aproveita redução de alíquota verá o imposto sobre o lucro aumentar, reduzindo sua margem de reinvestimento.
  • PIS/Cofins: prestadoras de serviços de call center perdem parte do crédito presumido, elevando o custo sobre cada fatura emitida.
  • CSLL: escritórios de consultoria tributária terão de calcular contribuição mais alta sobre o lucro líquido.
  • IPI: indústrias de embalagens que recebem alíquota reduzida enfrentarão cobrança adicional por unidade produzida.
  • Contribuição previdenciária patronal: empresas de limpeza e manutenção terão aumento na base de cálculo, elevando o valor mensal destinado ao INSS.
  • Imposto de Importação: prestadores de serviços que dependem de insumos importados pagarão mais imposto na entrada de equipamentos e materiais.

Na prática, o ajuste pressiona o fluxo de caixa, exige revisão de preços e reforça a necessidade de planejamento tributário antecipado.

Caminho legislativo: desafios e resistências no Congresso

O projeto seguirá para análise nas comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado e na Comissão Mista de Orçamento, onde deputados e senadores avaliarão a constitucionalidade e o impacto fiscal da medida.

No campo político, o governo articula apoio com líderes de bancada, como Hugo Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado, buscando garantir quórum e agilizar a votação antes do prazo de março de 2026.

Do outro lado, entidades representativas da indústria e das prestadoras de serviços já organizam mobilizações para pressionar parlamentares a retirar ou flexibilizar o corte. Federações setoriais e associações estaduais intensificam lobby e apresentam emendas que limitam o alcance do ajuste.

O cenário ainda conta com negociações de bastidores e possibilidade de contrapartidas em outras áreas do Orçamento, o que pode estender o debate e provocar alterações no texto original.

Além dos cortes: outras frentes de arrecadação

Para além da redução de benefícios fiscais, o governo aposta em outras medidas para reforçar a receita de 2026 e manter o equilíbrio orçamentário.

  • Medida Provisória sobre aplicações financeiras, Juros sobre Capital Próprio (JCP) e apostas esportivas: espera-se arrecadar R$ 20,87 bilhões em 2026.
  • Programa de Transação Integral (PTI): a iniciativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional deve gerar cerca de R$ 27 bilhões ao simplificar a quitação de dívidas tributárias.

Com essas frentes, o Executivo diversifica as fontes de arrecadação e reduz a dependência exclusiva dos cortes de incentivos, buscando maior fôlego fiscal para o próximo ano.

Estratégias para sua empresa minimizar impactos

Com o corte de 10% nos incentivos fiscais, prestadores de serviços precisam adotar práticas que equilibrem o caixa e preservem a margem de lucro. A seguir, algumas ações práticas de planejamento tributário e ajustes contábeis:

  • Mapeamento de benefícios atuais: identifique todos os incentivos utilizados (PIS/Cofins, IRPJ, CSLL etc.) e quantify o impacto do corte em cada tributo.
  • Simulação de cenários: projete o fluxo de caixa considerando diferentes cenários de receita e custo tributário para antecipar necessidades de capital de giro.
  • Revisão de regimes tributários: avalie se o Simples Nacional ou regime de lucro presumido trazem vantagens em comparação ao lucro real, especialmente após a redução de benefícios.
  • Otimização de créditos e compensações: garanta o correto registro e aproveitamento de créditos de PIS/Cofins e de débitos tributários que possam ser compensados.
  • Aceleração de despesas dedutíveis: antecipe investimentos e custos operacionais previstos para reduzir a base de cálculo dos tributos no exercício.
  • Revisão de preços e contratos: ajuste cláusulas contratuais e tarifas de serviço para refletir o aumento de custos tributários, sem comprometer a competitividade.
  • Controles internos reforçados: implemente processos de auditoria fiscal periódica para evitar autuações e garantir conformidade.

Adotar essas medidas com antecedência ajuda a amenizar o impacto do corte de benefícios, protegendo sua empresa contra surpresas no orçamento e fortalecendo a saúde financeira ao longo de 2026.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site Banzeiro News. Para ter acesso à matéria original, acesse Projeto propõe corte de R$ 19,6 bi em benefícios fiscais em 2026

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